PIB representa em termos monetários toda a riqueza produzida por uma determinada região durante um período determinado. No ciclo de qualquer produção ou serviço há a obsolescência pode ser entendida como qualquer produto que deixa de ser útil, mesmo estando em funcionamento, quer por questões de lançamento de semelhantes com modificações ou melhorias que o tornam mais avançados fazendo-o cair em desuso forçando a aquisição de um novo. Ou seja, no cálculo do Pib essas melhorias e inovações nos produtos representam uma fatia de participação sendo naturalmente incorporadas ao consumo, pois as pessoas buscam inconscientemente a aquisição ou substituição por novos produtos, mais modernos e mais eficientes mesmo que muitas vezes não sejam essenciais ou imediatos, corroborando de certa forma, prematuramente, para o crescimento do Pib. Desconsiderando eventos desvaforáveis periódicos ou medidas econômicas restritivas, os quais contribuem para a retração do Pib, de modo geral, o crecimento populacional e o aumento da renda das pessoas são os principais fatores que favorecem a expansão do Pib. Já a obsolescência programada é uma expressão adotada que pode ser ententida como um mecanismo incorporado no processo industrial de bens ou de serviços que fazem com que as coisas naturalmente quebrem ou apresentem problemas de mal funcionamento quão cedo possível de tal forma que, devido ao custo de conserto ou de manutenção, seja mais econômico descartá-los forçando a adquisição de um novo. Um exemplo bem simples foi o que aconteceu com as lâmpadas econômicas que no seu auge havia garantia de que durassem aproximadamente por 5 anos de vida útil. Mas a prática mostrou que não. De certo, na maioria dos casos sua durabilidade era muito inferior. Assim como tantos outros bens de consumo que nos dão a sensação de uma menor durabilidade. Este fato é uma estratégia das empresas para incentivarem o consumo e, por consequência, o aumento da produção industrial.